sábado, dezembro 17

Cinco Minutos - Aione Simões



Oi oi oi Sociedade ♥

Aí você tá de boa no skoob procurando a opinião de pessoas que você confia sobre um livro que você detestou e coloca na pesquisa "Aione Simões" - sim eu achei que dava pra achar pessoas na pesquisa do skoob - e aparece uma obra de autoria da Aione, aquela Aione a do canal Minha Vida Literária.
Essa Diva é a Aione



Como assim esta molier escreveu um conto e não divulga? Acompanho o canal (quase) regularmente há mais de um ano e nunca a vi falando da obra. Mas, assim que achei, fui no twitter perguntá-la se "ela era ela" e ela me confirmou que era sim (risos). Antes de ler o conto, li a resenha da Bruna Costabeber uma das meninas da Sociedade Secreta das Blogueiras Anônimas (#SSBA - clica ali pra saber do que se trata e faça 4 blogueiras felizes) e depois das palavras da Brun, fui com a expectativa a mil.


                Ano: 2015 Páginas: 5 - AutorAione Simões Editora: Amazon - Skoob
Você pode (não só pode como deve) comprar o conto na Amazon AQUI tá menos de dois reais e a leitura vale muito a pena ♥

Ela era uma pianista dedicada e numa tarde fria de ensaios acabou perdendo o trem por causa de um atraso de cinco minutos. Algum tempo depois enquanto esperava o próximo trem, percebeu um rapaz sorrindo para ela, sua reação foi um sorriso educado e uma leve ignorada. Porém o rapaz estava muito certo do que queria. Depois de "um oi ou dois" e da aproximação inicial, o trem chegou e naquela viagem de uma hora uma amizade nasceu.

Achei gostoso e sincero como isso aconteceu, afinal, quem nunca contou a vida inteira para um estranho no transporte público, nunca andou em um.

Para a nossa surpresa, no fim da viagem é ela quem pede o telefone dele, que para nosso desespero nega e coloca tudo nas mãos do acaso: "haviam se conhecido por acaso e o acaso os uniria novamente".

Quanto tempo leva para uma vida mudar? Quanto tempo dura uma vida? (sinopse)

Quando o acaso os une novamente entendemos que cinco minutos podem ser apenas cinco minutos, mas em poucas vezes existe a possibilidade de cinco minutos traduzirem uma vida inteira.

Antes do Wattpad entrar na minha vida, eu não tinha o hábito de ler contos, mas, esse mês já tinha lido quatro (um no sweek e três publicados) e percebi que diferente do que muitos pensam, escrever um conto não é "mais fácil" do que escrever um livro, afinal, você precisa passar para os leitores todas as emoções e sensações de um livro em cinco páginas, ou quinze mil caracteres (na grande maioria das vezes).

Eu dou cinco estrelas para "Cinco munitos" pelas oportunidades que ele me deu. Eu pude viajar, sorris, sonhar, sentir e chorar. O amor de "Cinco minutos" é o amor que eu quero pra mim. Um amor simples, que acontece no meio de um dia comum, num lugar corriqueiro e no momento certo, não o momento mais propício ou o melhor momento, apenas o momento certo.



terça-feira, dezembro 6

Conversando sobre livros: A maldição do vencedor


Socieda Maravilhosa,


Já vamos começar pela conclusão, indicar, elogiar e dar as cinco estrelas que ele merece. 
A maldição do vencedor vai:

*Te fazer duvidar por causa premissa, 
*Te fazer pensar que "talvez ele até seja bom" lá pela página 100
*E por fim, vai fazer seu coração bater por um romance, mas, vai te entregar uma trama sócio-politica de dar inveja a qualquer - Kiera Kass. 
É um cinco estrelas de longe. Pela escrita, pela trama, pelo desenvolvimento, pela construção dos protagonistas e pela constância da autora. 

 Ano: 2016 - Páginas: 328 - Autor: Marie Rutkoski - Editora: Plataforma 21 - Skoob

      
          Em a maldição do vencedor temos um narrador em terceira pessoa onisciente que conta o história pelos olhos dos dois protagonistas.

Kestrel, filha do general Trajan, o homem mais poderoso da península de Herran. 

Uma jovem Valoriana,  bela, educada, dona de si e louca para ter a liberdade de fazer as próprias escolhas, enquanto para o pai, ela já é livre o suficiente, afinal, tem as opções de se casar ou se alistar, mas, Kestrel não queria nenhuma das duas coisas.

Arin, ou, (o grande amor da minha vida, como preferir) um jovem escravo herrani que perdeu sua família, sua liberdade e seu país há dez anos e a única coisa que deseja, é sua terra de volta, já que de tudo o que ele perdeu, a terra é a única coisa que ele ainda pode ter.


Em Herran a liberdade só existe para mulheres que se alistaram, independente das habilidades e do porte físico, como a melhor amiga de Kestrel, Jess, que nunca conseguiria defender Kestrel de nada, mas, tinha mais liberdade por ter se alistado.

Um modelo diferente de patriarcado? Sim. Mas, não menos opressor.

Há dez anos, na guerra Herran,  os valorianos, povo bárbaro e selvagem com um grande exército e muitas posses, decidiu tomar a península de Herran para si e escravizar seu povo, os herranis, povo com suas tradições,  costumes,  modos e cultura bem firmados  que nunca dependeu do império para nada. (Até aqui, qualquer semelhança com a colonização brasileira é mera coincidência.) Os valorianos não eram civilizados como os herranis, não tinha costumes e etiqueta, quando tomaram a terra de Herran, roubaram todos os costumes e até as coisas mais simples que eles não faziam, como por exemplo,  comer com talheres.

Em uma caminhada no mercado, Kestrel e Jess (sua melhor amiga) acabam indo parar em um salão de leilão de escravos. É assim que Kestrel compra Arin e temos nossa história desenhada, clichê ou não eles se apaixonam, mas, o povo de Arin está armando uma grande revolução para retomar a sua terra de volta, entretanto o rapaz não consegue fingir ou mentir para a moça, em contra partida Kestrel é a típica moça a frente do seu tempo, mas não se engane pelo típica, você nunca viu ninguém como ela e vai amar isso! Porém, é ingênua, crescer numa Herran já dominada a fez ver as coisas como o império gostaria, mas ter Arin por perto abriu seus olhos, um dos diálogos mais marcantes do livro pra mim se passa quando Arin mostra pra Kestrel que as relações com os escravos não eram o que pareciam ser:

"– Eu a amava – Kestrel sussurrou
– Você a amava porque ela fazia tudo o que você mandava. – Não é verdade. – Ela não te amava. Ela nunca poderia te amar. Onde está a verdadeira família dela, Kestrel? Ela não sabia. Sempre teve medo de perguntar. Se Enai te amava, era porque não tinha escolha. Porque não sobrou ninguém."

As relações mais fortes que temos no livro fora a tensão sexual latente entre Kestrel e Arin são as amizades de Kestrel, e por mais que ela tenha um amigo na friendzone, alguns amigos do jogo e aquele amigo que nem é tão amigo assim o que me incomodou foi a amizade dela com Jess, que é  sua melhor amiga. Essa relação foi a única que não comprei. Não suporto os momentos que Jess aparece e acho ela uma falsa-fingida  a amizade das de Kestrel é sincera, mas a de Jess não me convenceu, sabendo que Jess é completamente contra a revolução e Kestrel no fundo, no fundo simpatiza com ela, podemos esperar e ver o circo pegando fogo em "O Crime do vencedor".


Uma curiosidade é que o nome "Valór" e "valorianos" me deixaram louca durante a leitura, era praticamente impossível não associar a Valíria e as conquistas Valirianas das Crônicas de Gelo e Fogo.




O destaque positivo eu entrego para o final do livro,  o último capítulo destroçou meu coração. Eu agradeço a Deus por ter lido esse livro  agora e  poder já correr para o segundo no fim do mês, eu não aguentaria essa tortura mais tempo.



segunda-feira, dezembro 5

Conversando sobre livros - O infinito não existe

Olá Martavilhosos


Como vocês estão? Preparados para o ultimo mês do ano?


Eu estou bem animada com ele, sabe porque? Esse mês envio meu primeiro romance jovem adulto para revisão. É exatamente isso, a Tay escreveu um livro. Na verdade esse é o segundo livro que finalizo, mas, o primeiro era quase uma fanfic de meninas malvadas, o nome para a surpresa de todos é LET IT SHINE - DEIXA BRILHAR e vocês podem seguir o link se quiserem conhecer essa obra, mas, hoje eu vim falar para vocês de "O infinito não existe".
OINE - como chamo carinhosamente - é um jovem adulto maduro que se passa no Brasil no eixo Rio - São Paulo, que traz algumas desconstruções acerca de casais com diferença de idade, casamento gay diante do cristianismo, tradicionalismo e conservadorismo e famílias em geral. Dividido em 26 capítulos me deu uns tapinhas na cara gostosinhos quando precisei me desconstruir pra escrever sobre temas tão conflitantes.
Deixo pra vocês o prólogo e o link para a leitura, que está disponível no Wattpad AQUI ♥  


O infinito não existe conta a história de vida de dois personagens, Antônio e Rafaela e coloca em cheque as certezas e verdades absolutas que eles construíram ao longo da vida. Ela é uma mulher e não, ela não se sente assim, ela se vê como uma menina de 24 anos que trabalha desde os 17 ainda mora com a família e teve amores desastrosos. Entrou para faculdade de gastronomia com bolsa de integral aos 16, mas, declinou de entrar na justiça para conseguir a vaga porque aparentemente “nem queria tanto assim”, mas, na verdade era só por insegurança mesmo. Entrou para estadual um semestre depois e declinou de História porque “não queria ser professora”. Outro semestre depois, querendo muito ingressar na faculdade antes dos 18 iniciou os estudos numa Universidade Católica Tradicional com bolsa integral cursando Letras Português X Inglês porque “queria muito ser professora”, sim, exatamente por este motivo. 
Com tantos amores destrutivos quanto declínios em oportunidades por conta da sua insegurança, ela desistiu de meninos, desistiu de homens, apesar de estar sempre rodeada de meninos e homens preferia não criar amizades intensas, affairs e afins. Não era fria, isso ela jamais seria, era intensa e por causa dessa intensidade escolheu a distância.

Ele é o cara. O garoto mais popular e NERD do colégio, licença poética de 2015/2016 ele ser Nerd e Popular. Ele estuda, corre, canta e toca. Indo contra tudo aquilo que a sua família espera dele, não pensa em fazer faculdade, quer viver de vídeos sobre a cultura nerd, os canais que ele acompanha há anos, ficaram tão vendidos que ele tem certeza que pode fazer melhor, ser mais sincero. Não é por querer, não é mesmo, que ele é o maior heartbraker do colégio e da vida, ele é garoto mais sincero - consigo e com os outros - que conhece e sim a modéstia é grande naquela cabecinha. No auge dos 17 anos e louco para terminar a escola, ele é seguro de si, verdadeiro, um ótimo filho, mas completamente diferente dos pais, apesar de todos o prestigio da porta de casa para fora, é subestimado em casa por querer “viver de prazer”, o que ele acha dúbio, prefere dizer que viverá de sua realidade e não da realidade estipulada pelos outros. 

Felizmente o ensino médio está acabando, a vida inteira vai começar e tudo vai mudar. Pelo menos é o que ele acredita.
***
Tenho um grupo de WhatsApp para os leitores de OINE e vocês podem participar me mandando um Inbox na page do blog, nesse link .
Eu espero que vocês leiam e amem tanto quanto eu amei escrever. Algumas razões pelas quais vocês podem gostar de OINE está no fato de que decidi pegar os clichê mais odiados e não colocar nesse livro:

Triângulos amorosos: Não tem.

Pais ausentes: Ninguém aguenta mais YA com pais ausentes.

Falta de comunicação entre o casal: Apenas, não.

Mulheres estupradas: Sério, o volume de estupro dos últimos romances está banalizando o crime e não falando sobre ele. Chegamos num ponto onde o estupro é "usado" apenas pra definir a personagem: é mulher infeliz porque foi estuprada, é mulher que não confia em ninguém porque foi estuprada e o pior deles, mulher que só é forte por ter sido estuprada, praticamente o estupro fez um favor para ela. Melhorem, tem muita coisa pra ser explorada no universo feminino e as vezes não adianta criar camadas ou profundidade pra uma personagem a partir de um episódio tão infeliz.

Ter o objeto do amor como foco principal: Foi complicado não tornar o amor utópico? Foi. Mas, foi necessário. Não adianta tentar escrever o contrário, a verdade é que ninguém morreu por amor até hoje.

O Homem do livro ser o foco da história: Melhorem? Melhorem. Já não me basta a 

O Badboy ser o amor: Vamos parar? Ninguém vai namorar o rapaz da escola com fama de badboy ou nervosinho pra transformá-lo num príncipe, a mulher também é parte de um casal e não "mãe" do protagonista. 

Melhores amigos apaixonados: Quando o amor é recíproco amo esse clichê, mas, aqui não tem.

Amigas mulheres: Tem. Tem amiga mulher, tem ex que vira amiga, tem sororidade, tem companheirismo. Não aguento mais mulheres se odiando em livro, de verdade. Tá na hora de melhorar já!

Então é isso sociedade, espero que vocês sintam tanto prazer em ler quanto eu senti em escrever.

Uma viagem de ônibus de apenas seis horas e todas as certezas que eles têm sobre si mesmos é questionada. A vida balança e as seguranças e inseguranças se confundem. Eles podem ser Rafaela e Antônio ou água e óleo como preferir.

sexta-feira, dezembro 2

15 Perguntas sobre Anime

(Agora  aquele oi bem maneiro, vamos lá!)


Se você ta ai, desanimado no sofá, abre o blog e dê um “OI” pra gente começar! ~dançando~

OI KAWAII DESU! \o/

E aí, pessoas queridas dessa minha internet? Como vão os dias? Espero que bem.
Hoje estamos juntinhos aqui no Let It Shine para falar nada mais nada menos  que... ANIMES!!
Já indiquei alguns animes, já disse o meu preferido, falei pouquíssimo sobre cosplay e hoje vou estar respondendo algumas perguntinhas básicas sobre animes e comentando algumas coisas.


Não se esqueça de deixar nos comentários o que achou das respostas e qual seria a sua resposta para as pergunta, ok?! Ok!

1-      O primeiro anime que você viu:

O primeiro anime que eu vi, sabendo exatamente o que era anime, foi Vampire Knight. Super recomendo para todas as pessoas desse planeta simplesmente por ter o Zero com aquele platinado que da inveja a qualquer um.

2-      Sua(as) Paixão(ões) dos animes:

Embora eu seja muito apaixonada por um milhão de personagens, existe aqueles que faz o coração bater mais forte.

Os femininos preferidos são: Gasai Yuno (Mirai Nikki) e Rias Gremory (High School DxD)
Os masculinos preferidos são: Tomoe (Kamisama Hajimemashita), Zero (Vampire Knight) e Ban (Nanatsu no Taizai)
  
3-      Anime mais sem noção: 

School Days. Se alguém ai conseguir me explicar qual o sentido, ficarei grata.

  4-      Anime mais sangrento que já viu:

Elfen Lied. O melhor é que eu sempre via na hora do almoço :”D

5-      Personagem mais chorão: 

Amano Yukiteru (Minai Nikki), se não fosse a Yuno, o que seria desse cara?

6-      Arma favorita: 

Lostvayne do Meliodas (Nanatsu no Taizai) e a Katana da Yuno (Mirai Nikki)

7-      Rivais favoritos 

Hisoka  x Gon (Hunter x Hunter) 

8-      O ultimo anime que terminou de assistir:

Eu não me lembro ao certo qual foi, mas eu tenho quase certeza que foi Ookami Shoujo to Kuro Ouji.

9-      Opening favorita

*High School DxD New 

*Mirai Nikki OP 1(sou ate fã da banda que canta essa abertura)
*Another (NÃO PODIA FICAR DE FORA)

10-   Personagem mais exagerado

Roswaal (Re:Zero)

11-   Uma transformação que gosta muito

Nossa, eu urrei quando o Issei (High School DxD) se transformou no  Red Dragon Emperor.

12-   Gênero de anime preferido:

Shoujo, romance, comédia, yaoi e um pouco de gore.

13-   Melhor casal Yaoi/Yuri

Izumi  e Ryoma *-*  (Love Stage) 

14-   Anime favorito ate agora

Mirai Nikki <3 

15-   Personagem de anime que parece ou queria parecer

Eu acho que pareço com a Taiga (Toradora) porque somos baixinhas e fofinhas e bonitinhas.

BÔNUS PORQUE SIM!
16-   Um anime que tenha vergonha de ter assistido

Seikon no Qwaser. Não é arrependimento, é vergonha. Por que? É bem estranho você dizer a uma pessoa que já assistiu a um anime em que uma pessoa precisa consumir algo que vem dos seios de uma mulher para conseguir lutar... Não é? O.o

Beeeeeeeeeeeeeeeeeeijo.